quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Resenha de “Sobre Ética e Imprensa” de Eugênio Bucci

A obra de Eugênio Bucci baseada no trabalho de Paul Johnson, historiador, ensaísta e jornalista escreve artigos sobre ética na revista Spectator e tem sido referência para o mundo todo que foi escolhido pela sua forma simples de escrever.Ele analisa os erros freqüentes do jornalismo e através disso lista sete pecador capitais e também dez mandamentos.
Além de Johnson outras listas de pecados foram sugeridas, entre elas a de Marcelo Leite que cita: Fernandohenriquistmo, Vazamentismo, Offismo, Retranquismo e por fim Egocentrismo.
E tem também a lista de Marcondes Filho que cita doze pecados, mas que diferente de Marcelo Leite, Marcondes tem uma visão de quem está fora de uma redação.
Os sete inténs listados por Johnson são: Distorção, deliberada ou inadvertida; culto das falsas imagens, invasão da privacidade; assassinato de reputação; superexploração do sexo; envenenamento das mentes das crianças e abuso do poder.
O primeiro, distorção deliberada, “é a mentira deslavada e consciente”. E é ainda mais grave quando isso acontece na tv, pois além de ser grave em si seria muito mais difícil um outro meio de comunicação corrigir o erro e ter a mesma reação e mesmo público do meio televisivo.
Os jornais impressos também cometem o erro de distorção deliberada, mas tem garantia de sair imune diante da situação. Por isso seria muito difícil combater esse erro.
Já a distorção inadvertida é menos grave e pode ser evitada. Trata da notícia incompleta e publicada com a pressa movida pelo desejo do furo jornalístico que corre o risco de ser uma noticia falsa e errada.
O segundo pecado fala da forma como o entretenimento está presente nos meios televisivos, tornando o âncora um modelo de carisma. Jornais e revistas também não fogem ao culto das falsas imagens.
O terceiro pecado é a busca da intimidade alheia para vender notícia e consequêntemente trazer audiência, mesmo sabendo que é anti ético.
O quarto é nada mais do que a consequência de cometer o primeiro pecado, distorção deliberada ou inadvertida, que destrói a reputação da pessoa ou da empresa e pode nunca mais ser readmitida.
O quinto é a exposição de algo que deveria ser sensurado e a empresa jornalística ao invés disso acaba vendendo “mau exemplo” ás crianças, pois não é interessante e um bom exemplo que os pais gostariam para seus filhos.
O sexto pecado é totalmente ligado ao quinto que não é um pecado somente da impresa e sim da cultura, mas mesmo assim a impresa poderia ser mais critica e dar mais importância a este assunto para combater assim o “envenenamento da mente das crianças” não vendendo marcas de cigarro entre outros.
E por último o sétimo pecado que desde que nomearam a imprensa de “O Quarto Poder” esta assumiu uma auto imagem poderosa e para haver uma boa imagem jornalística é preciso um equilíbrio para os meios de comunicação.
Para combater os sete pecados capitais Johnson criou também os dez mandamentos que são: Desejo dominante de descobrir a verdade; Pensar nas consequência do que se publica; Contar a verdade não é obstante, pode ser perigoso sem julgamento informado; Possuir impulso de educar; Distinguir opiniões pública de opinião popular; Disposição de admitir o próprio erro; Equilidade geral; Respeitar e honrar as palavras.
Por fim há três comentários no qual diz que não há definição entre ética para os meios de comunicação e ética para o jornalismo. Uma é direcionada ao entretenimento e a outra ao interesse do telespectador.
Então deve haver harmonia e uma forma honrosa de se portar diante do público e entre os próprios jornalistas e imprensa.

Caroline Medina

Um comentário:

Ingrid Araújo disse...

A sua resenha está mediana. Não está melhor porque não especifica ainda mais os pecados e além disso, tem erros inadmissíveis de gramática.
Se quiser ser jornalista, tem de batalhar um pouco mais.
Coragem!
Abraços